sexta-feira, 26 de junho de 2009

Solidariedade contra o narcotráfico

Já faz algum tempo que o consumo de drogas está fugindo do controle de pais e autoridades e isso não acontece apenas aqui no Brasil, mas em muitos países.
O trafico de drogas é a ponta do iceberg da criminalidade. ele fornece subsídios para outros crimes, como o contrabando de armas, extorsão, seqüestro e assalto.
A estrutura é gigantesca envolvendo uma conexão internacional onde não escapa nenhuma cultura.
Para que você entenda a estrutura vou descreve-la de forma simplificada.

O tráfico internacional em alta escala teve seu inicio na década de 70, na década de 80 teve um grande impulso devido a crise econômica mundial daquela época. O narcotráfico por não ter controle fiscal e não pagar impostos acaba gerando um capital livre que entra no mercado gerando de maneira mágica o que se chama de capital de giro dos mercados, já que a lógica destes e meramente especulativa.

Como o volume de dinheiro envolvido é grande, ha a necessidade de se lavar este dinheiro para que ele se torne legal. É neste ponto que aparecem as empresas e bancos que de forma ilicita fazem este serviço.

A maior parte dos entorpecentes é produzido em países da América do Sul, Sudeste Asiático e Oriente Médio, entrando nos países consumidores através de contrabando. Há também a troca de entorpecentes. Um país que produz muita cocaína troca parte desta droga por outra que é fabricada em maior quantidade por outro país.

Para que este processo seja viável, os traficantes de vários países mantém contato, via telefone, e-mail, cartas e/ou representantes. É neste contato que se negociam prazos, qualidade, quantidade e valores.

Depois de negociar a mercadoria, esta tem que ser entregue. É nesta etapa que são contratados os transportadores que levarão as drogas por via terrestre, marítima ou aérea.

Para garantir que a droga chegue ao seu destino são contratados seguranças. estes seguranças muitas vezes são policiais que recebem propina de alto valor para fazerem escolta, avisarem sobre operações polícias prevenindo os criminosos e frustrando as possíveis prisões. também fazem parte deste esquema agentes portuários e alfandegários, entre outros.

Resolvido os problemas de transporte vem a questão da segurança do ponto de venda, pois este lugar pode ser invadido tanto pela polícia como por traficantes concorrentes. Para resolver esta questão entram em cena os traficantes de armas que vendem ilegalmente qualquer tipo de armamento aos narcotraficantes. Também fazem parte desta operação policiais corruptos que desviam armas apreendidas e as vende para os narcotraficantes.

A estrutura de segurança, além dos polícias corruptos que mantém o traficante informado sobre as operações polícias, conta com os sentinelas, chamados de soldados, que ficam em locais estratégicos, fortemente armados, vigiando as entradas do morro. Há crianças que ficam brincando em locais mais periféricos da favela com a função de alertar os traficantes de qualquer movimentação da polícia. Este aviso pode ser através de rádios comunicadores ou através do disparo de rojões.

A maioria dos traficantes de drogas se aloja em favelas, por ser um local onde o acesso da polícia é dificultado pela estrutura rudimentar e por causa da pobreza a população local é facilmente subjugada, seja por medo ou pelo deslumbre da facilidade de se ganhar dinheiro através das drogas.

Feito todo o caminho até o narcotraficante, a droga tem que ser preparada para o comércio varejista. os traficantes contratam mão de obra local para diluir a droga, separa-la e acondiciona-las em pequenas embalagens que serão utilizadas como paramento na venda ao consumidor final.

O resumo da extrutura:

- Soldado: é o traficante que anda armado dentro da favela e protege os pontos de venda, conhecidos por alguns como "boca de fumo". Ele geralmente mora no morro
- Boca-de-fumo ou ponto de venda: é o local dentro do morro ou da favela onde os traficantes passam a droga para os distribuidores
- Vapor: é o morador do morro que vende a droga na boca-de-fumo. Ele também faz entregas na estica
- Estica: é um posto avançado das bocas-de-fumo da favela no asfalto. Os moradores das redondezas ficam na estica e revendem a droga vinda do morro
- Formiguinha: é o microtraficante que compra pequenas quantidades e revende aos amigos nos bares, academias e escolas. Com o pequeno lucro, custeia o próprio vício
- Disque-drogas: o serviço é bancado pelo traficante autônomo, que compra nos morros boas quantidades, com maior grau de pureza. Ele entrega o produto por meio de motoboys e entregadores de pizza
- Quiosques: além de água-de-coco e refrigerantes, vendem entorpecentes e servem de ponto de contato entre os consumidores e os formiguinhas
- Fume-táxi: motoristas de táxi utilizam os carros para entregar drogas em pontos chiques da cidade
Outros passos da comercialização.

Existem nesta etapa os que trabalham como mulas, transportando as drogas já devidamente embaladas. Este fazem verdadeiro malabarismo afim de burlar a vigilância da polícia, guardando as drogas nos lugares mais inusitados, como fraudas vestidas em crianças, como enchimento em barriga de mulheres, fazendo parecer que elas estão grávidas e ainda tem os chamados "mulas", que engolem os pacotes com drogas e depois ao chegar ao seu destino, tomam laxante para ajudar expelir a droga.

Mas a grande força do tráfico esta em seus consumidores, que podemos dividir nos seguintes subgrupos:

Os que roubam e assaltam para ter dinheiro para a aquisição da droga. estes são geralmente pobres e na maioria dos casos desempregados ou com sub empregos.

Os que compram com parte de seus salários, mas estes são a minoria.

E os maiores patrocinadores, os consumidores da classe média, aqueles que tem uma boa renda financeira e compram drogas simplesmente para se sentirem os reis da cocada preta. O mais engraçado é que muitos destes costumam fazer parte das passeatas anti corrupção e antiviolencia, como se eles não fosse co-responsáveis por toda a violência que os cerca.

As drogas provocam alterações psíquicas e físicas a quem as consome e levam à dependência física e/ou psicológica. Seu uso contínuo geralmente traz conseqüências físicas psicológicas e sociais muito sérias, podendo levar à morte em casos extremos. É o que se chama overdose.

A ação que exercem sobre o sistema nervoso central podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito.

Depressoras - Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Fazem parte desse grupo o álcool, os tranqüilizantes, o ópio (extraído da planta Papoula somniferum) e seus derivados, como a morfina e a heroína.

Estimulantes - Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora. Nesse grupo estão as anfetaminas, a cocaína (produzida das folhas da planta da coca, Erytroxylum coca) e seus derivados, como o crack.

Perturbadoras - São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário. Incluem a maconha, o haxixe (produzidos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (como a cola de sapateiro) e o LSD (ácido lisérgico).

Drogas com efeito misto - Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida desse grupo é o ecstasy, metileno dioxi-metanfetamina (MDMA), que produz uma sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena.

Drogas e doenças infecciosas - O uso comum de seringas para a injeção de drogas é um dos principais meios de transmissão do HIV e do vírus da hepatite B e C.

Podemos classificar os usuários pela seguinte métrica:

Experimentador: pessoa que experimenta a droga, levada geralmente por curiosidade. Aquele que prova a droga uma ou algumas vezes e em seguida perde o interesse em repetir a experiência.

Usuário ocasional: utiliza uma ou várias drogas quando disponíveis ou em ambiente favorável, sem rupturas (distúrbios) afetiva, social ou profissional.

Usuário habitual: faz uso freqüente, porém sem que haja ruptura afetiva, social ou profissional, nem perda de controle.

Usuário dependente: usa a droga de forma freqüente e exagerada, com rupturas dos vínculos afetivos e sociais. Não consegue parar quando quer.

Dependência: quando a pessoa não consegue largar a droga, porque o organismo acostumou-se com a substância e sua ausência provoca sintomas físicos (quadro conhecido como síndrome da abstinência ), e/ou porque a pessoa acostumou-se a viver sob os efeitos da droga, sentindo um grande impulso de usá-la com freqüência ("fissura").

Escalada: é quando a pessoa passa do uso de drogas consideradas "leves" para as mais "pesadas", ou quando, com uma mesma droga, passa de consumo ocasional para consumo intenso.

Tolerância: quando o organismo se acostuma com a droga e passa a exigir doses maiores para conseguir os mesmos efeitos.

Poliusuário: pessoa que utiliza combinação de várias drogas simultaneamente, ou dentro de um curto período de tempo, ainda que tenha predileção por determinada droga.


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quarta-feira, 20 de maio de 2009

O Pavão


Rubem Braga


Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.

Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.

Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

Rio, novembro, 1958


Texto extraído do livro "Ai de ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 149.


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Tem tempo que não escrevo nada de mim mesma... é que estou perdida , mas espero logo me encontrar...

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

A palavra

Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito – como não imaginar que,sem querer, feri alguém? Às vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma hostilidade surda, ou uma reticência de mágoas. Imprudente ofício é este, de viver em voz alta.

Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida de cada dia; a sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa.

Agora sei que outro dia eu disse uma palavra que fez bem a alguém. Nunca saberei que palavra foi; deve ter sido alguma frase espontânea e distraída que eu disse com naturalidade porque senti no momento – e depois esqueci.

Tenho uma amiga que certa vez ganhou um canário, e o canário não cantava. Deram-lhe receitas para fazer o canário cantar; que falasse com ele, cantarolasse, batesse alguma coisa ao piano; que pusesse a gaiola perto quando trabalhasse em sua máquina de costura; que arranjasse para lhe fazer companhia, algum tempo,outro canário cantador; até mesmo que ligasse o rádio um pouco alto durante uma transmissão de jogo de futebol... mas o canário não cantava.

Um dia a minha amiga estava sozinha em casa, distraída, e assobiou uma pequena frase melódica de Beethoven – e o canário começou a cantar alegremente. Haveria alguma secreta ligação entre a alma do velho artista morto e o pequeno pássaro cor de ouro?

Alguma coisa que eu disse distraído – talvez palavras de algum poeta antigo – foi despertar melodias esquecidas dentro da alma de alguém. Foi como se a gente soubesse que de repente,num reino muito distante, uma princesa mito triste tivesse sorrido. E isso fizesse bem ao coração do povo; iluminasse um pouco as suas pobres choupanas e as suas remotas esperanças.

(BRAGA Rubem, 200 crônicas escolhidas.7. ed. Rio de Janeiro, Record. 1988. 247-8)
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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Quando outro apaixonado quer tirar de mim sua atenção...

Deslancho-me em ciúmes, invoco as forças, e o que não é realmente aparente a seus olhos, se torna tão límpido quanto a água calcárea.

Estava satisfeito só em ser teu amigo

Mas o que será que aconteceu comigo?

Aonde foi que eu errei

...

Às vezes me pergunto se eu não entendi errado

Grande amizade com estar apaixonado

Se for só isso logo vai passar

Mas quando toca o telefone será você?

...

O que eu estiver fazendo, eu paro de fazer

E se fica muito tempo sem me ligar

Arranjo uma desculpa pra te procurar

Que tolo, mas eu não consigo evitar

....

Porque eu só vivo pensando em você

É sem querer, você não sai da minha cabeça mais

Eu só vivo acordado a sonhar

Imaginar nós dois

Às vezes penso ser um sonho impossível

Uma ilusão terrível será?

...

Eu já pedi tanto em oração

Que as portas do seu coração

Se abrissem para eu te conquistar

Mas que seja feita a vontade de Deus

Se ele quiser então, não importa quando, onde

Como eu vou ter o teu coração

....

Faço tudo pra chamar sua atenção

De vez em quando eu meto os pés pelas mãos

Engulo a seco um ciúme

Quando outro apaixonado quer tirar de mim sua atenção

,,,,

Coração apaixonado é bobo

Sorriso teu eu me derreto todo

Seu charme teu olhar

Sua fala mansa me faz delirar

....

Mas quanta coisa aconteceu e foi dita

Qualquer mínimo detalhe era pista

Coisas que ficaram para trás

Coisas que você nem lembra mais

...

Mas eu guardo tudo aqui no meu peito

Tanto tempo estudando seu jeito

Tanto tempo esperando uma chance

Sonho tanto com esse romance

Que tolo, mas eu não consigo evitar



...

Cantada por Cláudia Leite


domingo, 26 de abril de 2009

Canção para uma Valsa Lenta

Canção para uma Valsa Lenta

Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amar, não digas, que morro
De surpresa... de encanto... de medo...


Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.

Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... passou sem enredo...
Glória a ti que me enches de vida
De surpresa, de encanto, de medo!

Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso.. de um gesto.. um olhar...

Mário Quintana

sábado, 14 de março de 2009

Elogio Do Bem.

Hoje eu estava procurando uns livros didáticos velhos, para emprestar ou dar a uma das estagiárias lá da escola que faz pedagogia, e pegando uns colchões infláveis para o meu paipai, que vai viajar. Qual não foi a minha surpresa ao me deparar com meu livro de Moral e Cívica...é, aquilo que era obrigatória até uns 15 anos atrás! Ele é daquele tipo que tem exercícios para serem respondidos, e tal, e foi utilizado quando eu estava na sétima série...[direto do túnel do tempo] Minha letra era um ultraje à caligrafia, mas melhorei , graças a muitos cadernos para caligrafia.

Bem, nele é que comecei a ler frases famosas de autores, pensadores, etc... Ele, no final de cada página, trazia um destes pensamentos, por exemplo: "A Consciencia é o melhor livro de moral , é aquele que mais se deve acreditar (Pascal). Peguei este aleatório, na página 19.

Quanta saudade, quando leio pequenas anotações que nada tinham a ver com aulas e matérias!
Saudades daquela época, quando tudo era escola e brinquedos...ow...

De qualquer forma, estes dias eu tava pensando mesmo no texto que vou passar para cá, na postagem de hoje. "Elogio do Bem"...

Por que vou postar isso?

Porque estou cansada da inveja manchada de prazer que ouço e vejo por aí [aí = interjeição para não dizer onde, nem expor ninguém, não me convém, não me é lícito], porque estou muito cansada de ter que observar meu pé de manga secar, meus gatos morrerem, e vizinhos adoecerem...Só isso. Ah, e cansada de esperar pelo que não há pra mim, e porque não quero nunca deixar de tentar plantar, e colher bons frutos, apesar de tudo.

Elogio do Bem

Amigo, faze o bem: este prazer dispensa
a maior recompensa.

- Aqueles frutos saborosos
que o teu vizinho colhe, às vezes, a cantar,
custaram , com certeza, os trabalhos penosos
de alguém que já sabia que nunca,
em sua vida, os colheria...

Mas nem por isso mesmo os deixou de plantar.

(Cleomenes Campos)



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quarta-feira, 4 de março de 2009

Nada

Questiono-me como é o Nada, o Caos...

E é nestas horas que penso que deve ser como a minha rede de conexões neurais neste exato momento: um amontoado de fios desconectados, tentando achar a correta junção para julgar minhas ações...

Ser certinha demais não ajuda nestas horas confusas, e fico preocupada com o que Deus está vendo dentro do ninho de passarinho assustado que está isso aqui.


Quem disse que o proibido era mais gostoso era um pecador nato, assim como eu sou neste momento.


Só queria dizer que nada importava, e tudo ficaria muito bem, obrigada.


Mas não...!


Tem gente que se arrepende do que faz, e eu do que não faço.

Por pura hipocrisia, porque no interior do meu 'nobre' coração já fiz há muito tempo, e não há nada que me impeça de ser feliz dentro dele.

Oxe, eu to com raiva de mim!


Raiva de você, e da situação estranha em que meu pequeno universo se encontra...


Então, é o Caos, porque tem tempo que não vejo nada pior que isso, que esta falta maldita e sofrida, e ao mesmo tempo necessária e propícia.


O calor
do tempo não ajuda.
Queria poder parar isso...
Queria não ter tido contato com isso.
Queria ter tido coragem.
Queria ter...
você.
Minha própria maçã.

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The world was on fire
O mundo estava pegando fogo
No one could save me but you.
Ninguém poderia me salvar, exceto você
Strange what desire will make foolish people do
Estranho o que o desejo faz as pessoas tolas fazerem
I never dreamed that I'd meet somebody like you
Eu nunca sonhei que conheceria alguém como você
And I never dreamed that I'd lose somebody like you
E nunca sonhei que eu perderia alguém como você
What a wicked game you play
Que jogo perverso você joga
to make me feel this way
para fazer-me sentir assim!
What a wicked thing to do
Que coisa perversa de se fazer
to let me dream of you
deixar-me sonhar com você
What a wicked thing to say
Que coisa perversa de dizer!
You never felt this way
Que você nunca se sentiu assim.
And I don't wanna fall in love with you
Não, eu não quero me apaixonar por você


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Anjo




Acredita em anjo?
Pois é, eu sou o seu!
Soube que andas triste,
Que sente falta de alguém,
Que não quer amar ninguém...

Por isso estou aqui!
Vim cuidar de você,
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando tiver cansado,
Cantar pra você dormir...

Te colocar sobre as minhas asas,
Te apresentar as estrelas do meu céu!
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel

Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair,
Vou desviar todo mal do seu pensamento...
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja!

Mas, de repente você me beija...
O coração dispara,
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor.
Música, by Saulo Fernandes

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Qual mulher nunca...


Qual mulher nunca...



Qual mulher nunca teve:
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado
Ou um amigo meio viado?

Qual mulher nunca tomou:
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?

Qual mulher nunca sonhou:
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?

Qual mulher nunca pensou:
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Qual mulher nunca penou:
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?

Qual mulher nunca comeu:
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou um canalha por saudade?

Qual mulher nunca apertou:
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Qual mulher nunca jurou:
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone,
Que 'dele' não lembra nem o nome?

(Autor por mim desconhecido. Vi Aqui)

Wherever you are